Rio-Paris-Rio, de Hidalgo, Luciana. Editorial Editora Rocco Ltda, tapa mole en português, 2016
- Ano de publicação: 2016
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Literatura e ficção.
- Subgênero: Ficção.
- Número de páginas: 160.
- Dimensões: 140mm largura x 210mm altura.
- Peso: 217g.
- ISBN: 9788532529893.
Características principais
Título do livro | Rio-Paris-Rio |
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Autor | Hidalgo, Luciana |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Rocco Ltda |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2016 |
Outras características
Quantidade de páginas: 160
Altura: 210 mm
Largura: 140 mm
Peso: 217 g
Gênero do livro: Literatura e ficção
Subgêneros do livro: Ficção
ISBN: 9788532529893
Descrição
Maria e Arthur se encontram em Paris no início de 1968. Ela estuda filosofia na Sorbonne, ele é poeta e artista de rua. Juntos vivem os excessos daqueles anos de revoluções e utopias e fogem da ditadura no Brasil, divididos entre o deslumbramento pelo que o Velho Mundo lhes oferece e a permanente sensação de que são intrusos na grande festa que é Paris.
Maria passa o dia lendo Descartes e tenta seguir à risca as orientações do professor de filosofia sobre métodos de simetria e perfeição na condução de sua vida. Arthur é um libertário, idealista e sonhador, inimigo da rotina e artista nato. A realidade do Brasil, imerso numa ditadura violenta, é a sombra que permeia a relação dos dois, e também o apartamento ao lado, onde outro brasileiro, conhecido como “Marechal”, reúne estrangeiros que passam pelo mesmo problema em seus países e articulam um modo de resistir ao poder brutal das armas.
Duas vezes ganhadora do prêmio Jabuti, Luciana Hidalgo narra em seu segundo romance uma história de amor, sonhos e desilusões, tendo como pano de fundo um período conturbado da história, tanto na Europa quanto no Brasil, com uma prosa poética e potente. Neste livro, a autora reforça outra característica sua, bem presente nas obras anteriores: a identificação com aqueles que vivem à margem, os que se opõem ao sistema e não se permitem levar a vida certinha que lhes oferecem, os que lutam contra injustiças e pagam com a própria vida, os chamados loucos, com suas realidades essencialmente próprias, personagens sempre capazes de proporcionar uma rica literatura.