Gênero, neoconservadorismo e democracia: Disputas e retrocessos na América Latina, de Biroli, Flávia. Editorial Jinkings editores associados LTDA-EPP, tapa mole en português, 2020
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- Ano de publicação: 2020
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Direito, política e ciências sociais.
- Subgênero: Ciências políticas;ciências sociais.
- Número de páginas: 224.
- Dimensões: 230mm largura x 160mm altura.
- Peso: 300g.
- ISBN: 9786557170168.
Características principais
Título do livro | Gênero, neoconservadorismo e democracia |
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Subtítulo do livro | Disputas e retrocessos na América Latina |
Autor | Biroli, Flávia |
Idioma | Português |
Editora do livro | Jinkings editores associados LTDA-EPP |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2020 |
Outras características
Quantidade de páginas: 224
Altura: 160 mm
Largura: 230 mm
Peso: 300 g
Gênero do livro: Direito, política e ciências sociais
Subgêneros do livro: Ciências políticas;ciências sociais
ISBN: 9786557170168
Descrição
Fruto de uma investigação transnacional realizada no decorrer de 2018 e 2019 e de um profícuo diálogo envolvendo as duas autoras e o autor, esta obra analisa as relações entre gênero, religião, direitos e democracia na América Latina. Com o fim da chamada “onda vermelha” na região, é significativo o aumento da atuação de católicos e evangélicos conservadores na política, com forte reação às políticas de equidade de gênero, direitos LGBTQI e saúde reprodutiva.
Flávia Biroli, Maria das Dores Campos Machado e Juan Marco Vaggione destacam o uso, por agentes conservadores, de expressões como “ideologia de gênero”, “feminismo radical” e “marxismo cultural” para justificar normas que promovem exclusões, vetos a perspectivas críticas e o fim de políticas públicas importantes para mulheres e minorias, corroendo, por dentro, a democracia na região. Não bastassem as consequências para mulheres e populações LGBTQI, em muitos países a recusa desses direitos vem acompanhada de políticas que transformam movimentos sociais em inimigos e, por meio de diferentes estratégias, procuram subtrair legitimidade às agendas de justiça social.
Num esforço de compreensão dos padrões atuais da reação ao gênero, o livro desenvolve uma moldura teórica em que o conceito de neoconservadorismo tem especial relevância. A disputa entre moralidades, analisada ao longo dos três capítulos que compõem a obra, inclui novos padrões de ação e de mobilização de enquadramentos, que abrem oportunidades para lideranças de extrema direita, colocam em xeque valores democráticos e reforçam tendências autoritárias.