em 12x sem juros

Envio para todo o país

Saiba os prazos de entrega e as formas de envio.

Estoque disponível

Características principais

Título do livro
Mordaça
Subtítulo do livro
Histórias de música e censura em tempos autoritários
Autor
Pimentel, João
Idioma
Português
Editora do livro
Sonora Editora Ltda
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2021

Outras características

  • Quantidade de páginas: 336

  • Altura: 225 mm

  • Largura: 156 mm

  • Peso: 505 g

  • Com páginas para colorir: Não

  • Com realidade aumentada: Não

  • Gênero do livro: Conto

  • Tipo de narração: Conto

  • Versão do livro: Mole

  • Tamanho do livro: Mole

  • Idade mínima recomendada: 16 anos

  • Idade máxima recomendada: 100 anos

  • Escrito em letra maiúscula: Não

  • ISBN: 9786588922026

Ver mais características

Descrição

MAIS DO QUE UM LIVRO DE HISTÓRIA, MORDAÇA É UM LIVRO DE HISTÓRIAS.

O livro reúne alguns dos casos mais emblemáticos sobre o incessante embate entre música e censura, arte e autoritarismo, no Brasil. Escrito a partir de depoimentos exclusivos de alguns dos nomes mais importantes da música brasileira, colhidos pelos autores entre 2018 e 2021, Mordaça é um registro amplo e contundente.

Recheado de personagens marcantes e casos surpreendentes, dramáticos, trágicos ou até engraçados, mas sempre narrados com uma linguagem leve, o livro demonstra como artistas foram perseguidos e silenciados e como fizeram para burlar os absurdos impostos pela censura.

Nas páginas de Mordaça, histórias de personagens de gerações e gêneros musicais tão distintos quanto Chico Buarque (que explica, por exemplo, como o samba “Apesar de Você”, aprovado por engano, foi o estopim de seus problemas com a Censura nos Anos de Chumbo) e Philippe Seabra (da banda Plebe Rude, que, já no período de abertura política, teve a audácia de escrever uma música intitulada “Censura”); Paulo César Pinheiro (que misturava suas letras às de outros autores da gravadora para conseguir as liberações) e Leo Jaime (que fala sobre sua hilária relação com a censora Solange Hernandes, a Dona Solange); Beth Carvalho (em uma de suas últimas entrevistas) e Jorge Mautner (que conta que, quando esteve preso, os militares tentaram lhe dar LSD como parte de um “experimento”); Geraldo Azevedo (que dá a sua visão sobre o que aconteceu com outro Geraldo, o Vandré, além de relatar as diversas torturas que sofreu enquanto esteve preso pelos militares) e o ex-funcionário da RCA, Genilson Barbosa (que diz como fazia para subornar censores); Gilberto Gil (que compara os censores a guardas de fronteira) e BNegão (que, fazendo uma ponte com o presente, denuncia um caso de censura ao seu show no Mato Grosso do Sul, em 2019).

Muitas vozes saem das páginas deste valioso registro histórico-musical. Vozes que servem como alerta para todas as gerações e que devem ser escutadas em tempos de censura velada ou no caso de a censura oficial voltar a assombrar o Brasil.